Silêncio

Por que me coloco nessa escuridão?
E me entorpeço nessa prisão?
Será que as luzes do porvir, nunca virão?

Finalmente percebo que
Que quanto mais penso, menos existo
Mais me perco, menos persisto

E então todo o barulho se cala
Sinto a calma tão almejada
Mas nunca antes alcançada

Uma onda de aceitação toma conta de mim
E por fim entendo
Que quanto mais sinto, mais existo